Centro Brasileiro de Estimulação Magnética Transcraniana

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    A inteligência pode ser aumentada através da estimulação cerebral

    A estimulação magnética transcraniana (TMS/EMT) desenvolve a capacidade intelectual


    Pesquisas realizadas no Center for The Mind, associado à Universidade de Sydney, constataram que a estimulação magnética transcraniana, uma tecnologia utilizada para o tratamento do autismo e depressão, melhora a capacidade intelectual das pessoas, capacitando-as para compreender árduas teorias científicas e resolver difíceis problemas matemáticos. O trabalho levanta novas questões sobre os limites da inteligência humana e, em geral, sobre o funcionamento do cérebro. Por Eduardo Martinez.

     

    La inteligencia puede aumentarse mediante estimulación cerebral

    A   estimulação magnética transcraniana   (TMS/EMT), uma técnica que consiste em estimular magneticamente zonas profundas do cérebro pode liberar áreas cerebrais responsáveis pela atividade inteligente de alto nível, permitindo assim que pessoas com limitações intelectuais sejam capazes de compreender difíceis teorias científicas ou adquirir conhecimento complexos.


    A EMT atua sobre os campos eletromagnéticos gerados pelo cérebro e normalmente é utilizada para tratar depressão. No entanto, esta tecnologia também pode aumentar a capacidade intelectual das pessoas, como revelado pelo diretor do Center for The Mind e professor da Universidade de Sydney, Allan Snyder, numa entrevista no The New YorK Times Magazine . A descoberta revolucionou a investigação sobre a exploração funcional do cérebro utilizando técnicas eletromagnéticas.


    Os pesquisadores começaram a estudar o comportamento de pacientes autistas destacando seus talentos intelectuais. Baseado no fato de que grandes sábios como Newton ou Einstein eram autistas, de alguma forma, os pesquisadores desenvolveram a hipótese de que as excepcionais qualidades destes intelectuais não eram pelo fato de possuírem um extraordinário cérebro, mas sim porque sofriam de um defeito no funcionamento cerebral que os tornavam incapazes de manter relações sociais normais.

    Gênio e função  

    A teoria é que quando uma área danificada do cérebro não desempenha o seu papel, outra parte do cérebro "descobre" as suas habilidades. Assim, partindo do princípio de que os danos a uma parte do cérebro, o lobo frontal temporal esquerdo, destranca a capacidade criativa do resto do organismo, os investigadores testaram voluntários australianos aplicando bloqueio temporário dos sinais cerebrais relacionadas à atenção das atividades cotidianas. Isto teve o efeito de liberar as camadas mais profundas do cérebro capazes de assimilar trabalhos intelectuais complexos.

    O trabalho foi feito com voluntários aos quais se media a sua capacidade de desenhar, corrigir e realizar operações matemáticas difíceis. A TMS foi aplicada para controlar temporariamente a atividade do hemisfério esquerdo do cérebro onde se encontram os centros de fala e memória. Quarenta por cento (40%) deles adquiriram habilidades extraordinárias em apenas quinze minutos.

    O trabalho de Snyder suscita novas questões sobre a forma como entendemos os limites da inteligência humana e, em geral, o funcionamento do cérebro. Ainda assim, esta pesquisa suscita reservas em alguns segmentos da comunidade científica, uma vez que requer mais trabalhos experimentais para verificar a hipótese de que o gênio, como o autista, provém da alteração de alguns circuitos neurais.


    Dúvidas e Promessas

    A EMT é uma técnica que vem sendo implementada desde 1985, como uma terapia para o tratamento de algumas doenças mentais, como depressão, obsessões, esquizofrenia e até Alzheimer, mas, da mesma forma que os cientistas consideram que é uma terapia promissora, outros duvidam da sua eficácia.

    A aplicação a áreas específicas do cérebro de uma bobina que gera um campo magnético de baixa freqüência, tal como a EMT, foi originalmente concebida como um sistema de exploração do sistema nervoso.

    Logo se descobriu que a EMT modificava a liberação química de substancias especificas do cérebro, tais como dopamina e serotonina em animais, o que fez conceber a idéia de aplicá-la a doenças humanas associadas a estas substâncias.

    Allan Snyder não tardou em pensar que, da mesma forma que a EMT atua favoravelmente sobre o cérebro de pessoas que sofrem de determinadas doenças, seria igualmente susceptível de melhorar a capacidade intelectual das pessoas.

     

    La inteligencia puede aumentarse mediante estimulación cerebral

    La estimulación magnética transcraneana (EMT) desarrolla la capacidad intelectual

    Investigaciones desarrolladas en el Centro para la Mente, asociado a la Universidad de Sydney, han descubierto que la estimulación magnética transcraneana, una tecnología aplicada para el tratamiento del autismo, mejora la capacidad intelectual de las personas, capacitándolas para comprender arduas teorías científicas y resolver difíciles problemas matemáticos. El trabajo suscita nuevos interrogantes acerca de los límites de la inteligencia humana y, en general, sobre el funcionamiento del cerebro. Por Eduardo Martínez.

    La  estimulación magnética transcraneana  (EMT), una técnica que consiste en estimular magnéticamente zonas profundas del cerebro, puede liberar zonas cerebrales responsables de la actividad inteligente de alto nivel, posibilitando así que personas con limitaciones intelectuales sean capaces de comprender arduas teorías científicas o de adquirir conocimiento complejos. 

    La EMT actúa sobre los campos electromagnéticos que genera el cerebro y se emplea ordinariamente para el tratamiento de las depresiones. Sin embargo, esta tecnología permite al mismo tiempo aumentar la capacidad intelectual de las personas, según ha revelado el director del  Center for The Mind  y profesor de la Universidad de Sydney, Allan Snyder, en una entrevista aparecida en  The New YorK Times Magazine . El descubrimiento ha revolucionado las investigaciones sobre la exploración funcional del cerebro a través de técnicas electromagnéticas. 

    Los investigadores comenzaron estudiando el comportamiento de pacientes autistas que destacaban por sus talentos intelectuales. Partiendo del hecho de que grandes sabios como Einstein o Newton eran de alguna forma autistas, los investigadores concibieron la hipótesis de que las excepcionales cualidades intelectuales de estos genios se debían no a que poseían un cerebro extraordinario, sino más bien a que padecían un defecto en el funcionamiento cerebral que les impedía mantener relaciones sociales normales. 

    Genio y función  

    La teoría se basa en que cuando una zona del cerebro no desempeña su función por estar dañada, otra parte del cerebro "destapa" sus habilidades. Por ello, asumiendo que el daño causado a una parte del cerebro, el lóbulo frontal temporal izquierdo, desbloquea la capacidad creativa del resto del órgano, los investigadores australianos experimentaron con voluntarios que se prestaron al bloqueo temporal de las señales cerebrales relacionadas con la atención cotidiana, lo que produjo el efecto de liberar capas más profundas del cerebro capaces de asimilar trabajos intelectuales complejos. 

    El trabajo se centró sobre voluntarios a los que se medía su capacidad de dibujar, corregir y realizar difíciles operaciones matemáticas. Se aplicó la EMT para acallar transitoriamente la actividad del hemisferio izquierdo del cerebro donde están los centros del habla y de la memoria. El 40 por ciento de ellos adquirió habilidades intelectuales extraordinarias en tan sólo quince minutos. 

    El trabajo de Snyder suscita nuevos interrogantes acerca de la forma en que entendemos los límites de la inteligencia humana y, en general, el funcionamiento del cerebro. Asimismo, esta investigación suscita reservas en algunos segmentos de la comunidad científica, por considerar que hacen falta más trabajos experimentales para verificar la hipótesis de que el genio, al igual que el autismo, procede de la alteración de algunos circuitos neuronales. 

    Dudas y promesas  

    La técnica EMT está siendo aplicada desde 1985 como terapia para el tratamiento de algunas enfermedades mentales como la depresión, las obsesiones, la esquizofrenia e incluso el Alzeimer, pero de la misma forma que unos científicos la consideran una terapia prometedora, otros dudan de su eficacia. 

    La aplicación a zonas específicas del cerebro de una sonda que genera un campo magnético de baja frecuencia, tal como hace la EMT, se ideó originalmente como un sistema para la exploración del sistema nervioso. 

    Pronto se descubrió que la EMT modificaba la liberación de sustancias químicas específicas del cerebro, como la serotonina o la dopamina en los animales, lo que hizo concebir la idea de aplicarla a enfermedades asociadas a estas sustancias. 

    Allan Snyder no tardó en pensar que, de la misma forma que la EMT actúa de manera favorable en el cerebro de personas aquejadas de ciertas enfermedades, también sería susceptible de mejorar la capacidad intelectual de las personas. 

    http://www.tendencias21.net/index.php?action=article&id_article=68072