NOTICIAS
|
UC Berkeley Press Release
EFEITOS ANTIDEPRESSIVOS À FARMACOTERAPIA DEPOIS DE FEITA A ESTIMULACAO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA REPETITIVA NA DEPRESSAO MAIOR: UM ESTUDO ABERTO POSTERIOR. |
J Psychiatr res. 2003 Mar-Apr;37(2):145-53 |
Schule C, Zwanzger P, Baghai T, Mikhaiel P, Thoma H, Moller HJ, Rupprecht R, Padberg F. |
Um número crescente de estudos clínicos demonstra aos efeitos antidepressivos da estimulação Magnética Transcraniana (rTMS). Entretanto, os dados sobre suas limitações estão longe de serem disponíveis considerando a estabilidade destes efeitos e a eficácia da terapia de manutenção. Conseqüentemente, nós examinamos se a farmacoterapia dos antidepressivos pode estabilizar a melhora clínica após o tratamento com rTMS. Vinte e seis pacientes sem medicação que sofrem de episódio Depressivo Maior (critérios DSM-IV) participaram de um estudo aberto experimental durante duas semanas (10-13 sessões, 10 Hz, 100% de intensidade do limiar motor no córtex pré-frontal esquerdo). Subseqüentemente, os pacientes foram assistidos durante a estabilizacão da medicação antidepressiva com mirtazapina por umas 4 semanas. O intervalo entre a ultima aplicação de rTMS e o primeiro dia de medicação variou entre um e cinco dias. Após duas semanas de tratamento com rTMS 39% dos pacientes responderam à estimulação com redução de 50% na escala de avaliação de Hamilton para Depressão (HRSD). A interrupcão do tratamento após a rTMS resultou em um aumento significativo de pontos nessa escala dos pacientes responsivos a rTMS. O grau de recaída era dependente do tamanho do intervalo sem tratamento. Entretanto, essa recaída reverteu seu curso clinico com o tratamento adicional subseqüente com mirtazapina. A taxa de resposta total após rTMS e tratamento com mirtazapina (sozinho ou na combinação) foi de 77%.
Nossos resultados sugerem que (1) a medicação antidepressiva pode melhorar ainda mais a resposta clinica a rTMS e (2) que os pacientes responsivos ao tratamento com rTMS devem receber tratamento psicofarmacológico subseqüente sem interrupção a fim de evitar uma recaída dos sintomas. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|