| 19 de Março de 2009
Ensaio clínico randomizado dos efeitos antidepressivos da estimulação magnética transcraniana de baixa e alta freqüência no tratamento da depressão refratária
PMID: 19105212
TITLE: A randomized trial of the anti-depressant effects of low- and high-frequency transcranial magnetic stimulation in treatment-resistant depression .
AUTHORS: Paul B Fitzgerald, Kate Hoy, Zafiris J Daskalakis, Jayashri Kulkarni
AFFILIATION: Department of Psychological Medicine, Alfred Psychiatry Research Centre, The Alfred and Monash University, Commercial Rd Melbourne, Vic., Australia.
REFERENCE: Depress Anxiety 2009 26(3):229-34
RESUMO : A maioria dos estudos que investigam a eficácia da estimulação magnética transcraniana repetitiva (rTMS ou EMTr), como tratamento para a depressão maior ocorreram sobre a rTMS de alta freqüência sobre o córtex pré-frontal esquerdo (HFL-rTMS). Além disso, a rTMS de baixa freqüência sobre o córtex pré-frontal direito (LFR-rTMS) também tem sido demonstrado que têm propriedades antidepressivas. Até à data, apenas um pequeno número de estudos compararam diretamente a eficácia destas duas abordagens. MÉTODOS: O objetivo deste estudo, portanto, foi o de investigar mais profundamente se a LFR-rTMS é tão eficaz como a HFL-rTMS no tratamento da depressão maior. Vinte e sete doentes foram randomizados para um dos dois braços do tratamento (HFL-rTMS ou LFR-rTMS) durante 3 semanas com uma possível prorrogação de 1 semana. Aos não-respondedores foi oferecida a oportunidade de atravessar para o outro tipo de tratamento. Parâmetros de estimulação da HFL-rTMS foi de 30 séries de 5 s, 20 Hz sobre pré-frontal Esquerdo, 100% do limiar motor (MT); para a estimulação com LFR-rTMS, foi aplicada em quatro séries de 180 s duração (intervalo 30 s inter–séries), 1 Hz sobre pré frontal Direito, 110% do MT. Estimulação foi feita durante os 5 dias úteis da semana. RESULTADOS: Foram observadas melhorias significativas a partir do ponto basal ao final, independentemente do grupo e em todas as medidas de resultados clínicos. Além disso, não houve deterioração em qualquer uma das medidas utilizadas para avaliar alterações cognitivas; melhorias significativas foram observadas sobre as medidas imediatas de memória verbal e fluência verbal. CONCLUSÕES: a EMTr de alta e baixa frequencia (HFL-rTMS e LFR-rTMS) parecem ser igualmente eficazes no tratamento da depressão maior. Este estudo adiciona apoio à crescente literatura sobre a estimulação de baixa freqüência sobre o córtex pré-frontal direito LFR-rTMS como um método viável de rTMS para o tratamento da depressão.
Thursday, March 19, 2009
A randomized trial of the anti-depressant effects of low- and high-frequency transcranial magnetic stimulation in treatment-resistant depression
PMID: 19105212
TITLE: A randomized trial of the anti-depressant effects of low- and high-frequency transcranial magnetic stimulation in treatment-resistant depression .
AUTHORS: Paul B Fitzgerald, Kate Hoy, Zafiris J Daskalakis, Jayashri Kulkarni
AFFILIATION: Department of Psychological Medicine, Alfred Psychiatry Research Centre, The Alfred and Monash University, Commercial Rd Melbourne, Vic., Australia.
REFERENCE: Depress Anxiety 2009 26(3):229-34
BACKGROUND: The majority of studies investigating the effectiveness of
repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) as a treatment for
major depression have focused on high-frequency rTMS to the left
prefrontal cortex (HFL-rTMS). In addition, low-frequency right
prefrontal rTMS (LFR-rTMS) has also been shown to have antidepressant
properties. To date only a small number of studies have directly
compared the efficacy of these two approaches. METHODS: The aim of this
study, therefore, was to investigate further whether LFR-rTMS is as
effective as HFL-rTMS in the treatment of major depression. Twenty-seven
patients were randomized to one of two treatment arms (HFL-rTMS or LFR-
rTMS) for 3 weeks with a possible 1-week extension. Non-responders were
offered the opportunity of crossing over to the other treatment type.
Stimulation parameters for HFL-rTMS were 30 stimulation trains of 5 s
duration at 100% of the resting motor threshold (RMT); for LFR-rTMS,
stimulation was applied in four trains of 180 s duration (30 s inter-
train interval) at 110% of the RMT. Stimulation was provided 5-week days
per week. RESULTS: There were significant improvements seen from
baseline to end point irrespective of group and on all clinical outcome
measures. In addition, there was no deterioration in any of the measures
used to assess cognitive change, and significant improvements were seen
on measures of immediate verbal memory and verbal fluency. CONCLUSIONS: HFL-rTMS and LFR-rTMS appear to be equally efficacious in treating
major depression. This study adds to the growing literature supporting
LFR-rTMS as an additional viable method of rTMS delivery in the
treatment of depression.
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