UC Berkeley Press Release

 

 

 

 

 

 

   Ann Clin Psychiatry . 2007 Oct-Dec; 19(4):279-87.

Treatment resistant depression--advances in somatic therapies.

Kennedy SH , Giacobbe P

University Health Network and University of Toronto , Toronto , Ontario , Canada . Sidney.Kennedy@uhn.on.ca

BACKGROUND: The failure to achieve remission for patients with Major Depressive Disorder (MDD) represents a major public health concern. Inadequately treated depression is associated with higher rates of relapse, poorer quality of life, deleterious personal and societal economic ramifications, as well as increased mortality rates. Unfortunately, only a minority of patients achieves this goal with initial antidepressant treatment and by convention, failure to achieve response after two adequate trials of antidepressant therapy defines "Treatment Resistant Depression" (TRD). Furthermore, results from the Sequenced Treatment Alternatives to Relieve Depression (STAR*D) group of studies suggest that approximately 50% of "real world" patients who meet criteria for MDD fail to achieve remission, even after four carefully monitored sequenced treatments. METHODS: Given these limitations of existing antidepressant medications alone and in combination, together with improved understanding of the neural circuitry of depression, it is not surprising that there is a renewed interest in neuromodulation strategies for TRD. RESULTS: The purpose of this article is to review the evidence for the inclusion of various non-pharmacological, neuromodulatory strategies for TRD. Specifically, information regarding the mechanism, tolerability and efficacy of electroconvulsive therapy (ECT), magnetic seizure therapy (MST), repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS), vagal nerve stimulation (VNS), and deep brain stimulation (DBS) in ameliorating TRD will be presented. CONCLUSIONS: Although these treatments are at various stages of clinical development, they represent a new frontier in expanding the treatment options available for individuals with TRD, as well as contributing to a better understanding the neurobiology of depressive disorders.

Depressão resistente ao tratamento - os avanços em terapias somáticas.


JUSTIFICATIVA: A incapacidade de atingir a remissão em pacientes com Transtorno Depressivo Maior (MDD) representa um importante problema de saúde pública. Inadequadamente tratada a depressão está associada a maiores taxas de recaída, pior qualidade de vida, prejuízos econômicas e sociais, bem como as taxas de mortalidade. Infelizmente, apenas uma minoria dos pacientes atinge esse objetivo com o tratamento antidepressivo inicial e, por convenção, a incapacidade de alcançar a resposta depois de dois ensaios adequados de tratamento antidepressivo definido como “Depressao resistente ao tratamento” (TRD, em inglês). Além disso, os resultados da STAR * D (Estudos Sequencias de Tratamentos Alternativos para aliviar a depressão) sugerem que aproximadamente 50% dos pacientes do "mundo real", que satisfazem os critérios para MDD não conseguem atingir a remissão, mesmo depois de quatro tratamentos seqüenciados cuidadosamente monitorados. MÉTODOS: Dadas estas limitações de medicamentos antidepressivos existentes isoladamente e em combinação, juntamente com uma melhor compreensão do circuito neural de depressão, não é surpreendente que haja um interesse renovado em estratégias de neuromodulação para TRD. RESULTADOS: O objetivo deste artigo é revisar as evidências para a inclusão de várias estratégias não-farmacológicas, neuromoduladoras para TRD. Especificamente, as informações sobre o mecanismo, tolerabilidade e eficácia da eletroconvulsoterapia (ECT), a terapia magnética convulsiva (MST), estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr), a estimulação do nervo vago (VNS), e a estimulação cerebral profunda (DBS) na melhoria da Depressao Resistente ao tratamento (TRD) são apresentados. CONCLUSÕES: Embora estes tratamentos estão em vários estágios de desenvolvimento clínico, eles representam uma nova fronteira em expandir as opções de tratamento disponíveis para os indivíduos com TRD, bem como contribuir para uma melhor compreensão da neurobiologia dos transtornos depressivos.