Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva EMTr

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EMTr

Centro Brasileiro de Estimulacao Magnetica Transcraniana CBrEMT
EMTr Alternativa no tratamento da Depressão

O QUE É EMTr?

A Estimulação Magnética Transcraniana ou EMTr é uma técnica neurofisiológica aplicada através de uma espiral metálica envolta em plástico (bobina) sobre a cabeça, emitindo pulsos magnéticos que atuam no cérebro de maneira focalizada e indolor.

A EMTr vem sendo usada há 20 anos para diversos fins, principalmente em neurologia (estudo das funções cognitivas, diagnóstico da transmissão nervosa) e há 10 anos despertou grande interesse científico, especialmente no campo da psiquiatria, em virtude da facilidade do tratamento e dos resultados obtidos nos quadros de depressão.

 

Com a vantagem de não apresentar efeitos colaterais e por sua eficácia terapêutica equivalente às demais modalidades, satisfatória inclusive sobre os casos refratários (que não respondem aos fármacos), observou-se nos últimos anos a multiplicação de centros médicos e de pesquisa em estimulação magnética cerebral nos mais respeitados centros universitários ao redor do mundo.

 

COMO É FEITO O TRATAMENTO?

 

O paciente senta-se numa poltrona reclinável e recebe os estímulos durante aproximadamente 30 minutos, permanecendo acordado e sem necessidade de uso de medicações. Há um ruído (estalido do tipo "click") associado com a passagem da corrente através da bobina, mas o efeito do campo magnético e da indução da corrente no cérebro não é doloroso.

O tempo de tratamento varia de acordo com o quadro clínico. No caso da depressão, seguindo-se a orientação da Escola Médica de Harvard, são aplicadas 10 sessões (uma sessão por dia, durante 5 dias consecutivos,intervalo no final de semana, seguindo-se mais 5 sessões).

SEGURANÇA.

A EMTr é uma técnica segura e o uso de pulsos simples (freqüência igual ou menor a 1 Hz) vem sendo utilizado 20 anos, evidenciando nos vários estudos específicos ser isento de riscos e ter ótima tolerabilidade. A terapêutica utilizada em nosso serviço é a de baixa freqüência. O único efeito colateral significativo é cefaléia, que ocorre em 3% dos casos (devido contração dos músculos do couro cabeludo) a qual é tratada com analgésicos comuns. A indução de zumbidos ou diminuição transitória da audição pode ocorrer em 10% dos pacientes, mas esse risco é totalmente eliminado com o uso de tampões de ouvido.

 

 

 

 

 

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